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KPMG: mais da metade das empresas de tecnologia não tem estratégia de descarbonização

De acordo com a pesquisa da KPMG - com mais de 800 líderes de empresas de tecnologia, entre eles brasileiros - mais da metade (53%) das companhias que eles lideram ainda não tem uma estratégia de descarbonização em vigor que inclui a redução das emissões de gases do efeito estufa nas operações. Além disso, apenas 16% delas têm algumas metas para redução de emissões de gases do efeito estufa e 31% possuem apenas um planejamento nesse sentido. Essas são as principais conclusões da pesquisa "É a hora da descarbonização da indústria de tecnologia".

Quando questionados qual a barreira mais desafiadora para descarbonizar o negócio, os líderes apontaram que as duas principais são as seguintes: o conselho e a administração não estão suficientemente engajados na questão (18%) e os investidores estão focados nos objetivos de curto prazo (17%). Em terceiro lugar com 14% das respostas, foram citados quatro desafios - não há um pedido da liderança para iniciar a descarbonização, a tecnologia necessária para permitir descarbonizar não existe; não há habilidades adequadas na empresa e a regulamentação governamental não exige nenhuma ação neste momento.

"As empresas de tecnologia geralmente são vistas como disruptoras e pioneiras. No entanto, quando se trata da descarbonização, muitas ainda têm o desafio de traduzir as aspirações em ações. Geralmente, definidoras de tendências, as companhias deste setor ainda estão buscando formas para redução na emissão de carbono", analisa o sócio-líder de tecnologia, mídia e telecomunicações da KPMG no Brasil e na América do Sul, Marcio Kanamaru.

Os entrevistados foram questionados ainda sobre até que ponto as considerações sobre mudanças climáticas influenciam as decisões de financiamento da empresa. Nesse sentido, 42% disseram que essas medidas não são observadas durante esses processos, para 24%, elas são fatores importantes e 34% se mantiveram neutros. Além disso, a maior parte dos entrevistados (64%) disse que a empresa não calcula o potencial impacto financeiro das mudanças climáticas sobre os negócios.

"O adiamento de ações concretas pela descarbonização não é recomendável para nenhum setor. Todos têm que fazer a sua parte no combate às mudanças climáticas que podem afetar até 18% do PIB global. Além disso, esse adiamento criará desafios com relação ao custo de capital, atração de talentos, acesso a mercados e à preferência do consumidor", analisa a sócia da KPMG líder de ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança), Nelmara Arbex.

 

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