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Canadá está em busca de empresas brasileiras

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Com o objetivo de discutir as oportunidades de negócios entre Minas Gerais e o Canadá, o Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC) recebeu, esta semana, autoridades ligadas a relações diplomáticas e comerciais canadenses com o Brasil. O evento foi direcionado especialmente as empresas nacionais interessadas em exportar produtos e serviços para o país ou abrir filiais em território estrangeiro. A visita está ligada às comemorações dos 150 anos da Confederação Canadense quando as colônias britânicas foram unidas em um só domínio.

Na oportunidade, o embaixador do Canadá no Brasil, Riccardo Savone, reforçou a importância das estratégias de internacionalização para empresas que desenvolvem produtos inovadores. “Atuar globalmente é algo que deve ser considerado cuidadosamente por empresas ligadas à inovação por ser um ponto muito relevante na conquista da competitividade”, ressaltou.

Meio ambiente, energia renovável, tecnologia da informação e comunicação e indústria criativa são alguns dos setores interessantes para fazer negócios com o Canadá. Por isso, a expansão é especialmente estratégica para empresas ligadas a inovação. 

Com o Brasil, o Canadá mantém relações econômicas desde 1866. Só no ano passado foram cerca de 42 milhões de dólares canadenses movimentados entre os dois países, em transações como importação e exportação, investimentos e abertura de filiais em território estrangeiro. Os dados são da Câmara de Comércio Brasil-Canadá e se referem somente às negociações mediadas pelo órgão, na realidade, os números podem ser ainda maiores.

Enquanto muitos países endurecem as regras para controle migratório, o Canadá tem se firmado como alternativa para empresas que buscam investir em internacionalização, especialmente abrindo filiais em território estrangeiro. Com uma política econômica menos protecionista, o país investe em burocracia facilitada e incentivos fiscais para atrair negócios e mão de obra estrangeira altamente qualificada. O país recebe, por ano, cerca de 300 mil imigrantes e a intenção é aumentar esse fluxo. Segundo a agência canadense de imigração, refúgio e cidadania (CIC), 92,4 mil brasileiros pediram permissão para residir temporariamente no Canadá, entre janeiro e setembro de 2016, e quase 90% das solicitações foram aprovadas. O país já é o destino número um de estudantes brasileiros que procuram educação no exterior e a intenção é aumentar e expandir esse fluxo.

O Canadá oferece o melhor índice de qualidade de vida dentre os países do G7, além de crescimento econômico estável e uma sociedade multicultural receptiva. Prova disso é a variedade de acordos comerciais internacionais que o país mantém, dentre eles o NAFTA, um dos maiores mercados consumidores do mundo.

Benefícios mútuos
Para quem busca internacionalização, a atuação em um mercado estrangeiro significa acesso a mais recursos necessários para desenvolvimento do negócio como fornecedores, parceiros para novos produtos e capacitação dos funcionários. Tudo isso atuando em um mercado maior e gerando mais oportunidades.
Para Bruno França Pádua, CEO do IEBT, “qualquer empresa pode ser internacionalizada, mas para fazer isso é necessário nascer com essa cultura, com uma visão ambiciosa e estar no estágio de desenvolvimento correto”. O IEBT - Gestão e Inovação para Resultados, empresa residente do BH-TEC, atua em prol de empresas de base tecnológica, ajudando os empresários a trabalharem também com a internacionalização.

Em busca de um mercado aquecido
O atrativo mercado de inovação canadense e o desejo de atuação global foram os principais motivos que levaram a Eteg a iniciar operações no país no ano passado. A software house, que desenvolve soluções tecnológicas para setores diversos como saúde e segurança pública, buscava uma alternativa para contornar a crise econômica brasileira quando tomou a decisão de abrir uma filial no exterior.

Hoje, o escritório internacional da empresa está instalado em Waterloo – uma espécie de Silicon Valley canadense, com uma concentração de startups muito semelhante à região de São Francisco, firmando-se como segundo maior hub mundial.

Além do consistente ambiente de inovação, a Eteg encontrou no Canadá incentivos fiscais que tornam o custo de operação muito competitivo em relação a outros países do G7. As políticas variam de acordo com a província, mas em geral, 30% do valor investido por empresas em pesquisa e desenvolvimento é transformado em crédito tributário.

Para Rodrigo Fernandes, sócio da empresa responsável pelas operações no Canadá, o grande número de incubadoras e aceleradoras no país é fator-chave para que o negócio prospere. “Estar dentro de comunidades acaba sendo um facilitador de oportunidades de negócio para quem se lança em um mercado estrangeiro e precisa começar a montar portfolio”, avalia o empreendedor.

 

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