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Fibria encerra 1tri com lucro líquido de R$ 978 milhões

Empresas | Desempenho | 28.04.2016




A Fibria, empresa brasileira de base florestal e líder mundial na produção de celulose de eucalipto, registrou lucro líquido de R$ 978 milhões no primeiro trimestre de 2016 principalmente em função do bom desempenho operacional e de sua natureza exportadora, que se beneficia do câmbio desvalorizado.

“O lucro líquido que apresentamos no primeiro trimestre, aliado aos recordes em receita líquida, Ebtida e geração de fluxo de caixa nos últimos 12 meses, ressalta o valor da disciplina operacional e financeira que a companhia tem adotado desde a sua criação”, afirma o presidente da Fibria, Marcelo Castelli.

A receita líquida da Fibria no trimestre fechou em R$ 2,4 bilhões, resultado 20% superior ao verificado nos primeiros três meses de 2015. No acumulado dos últimos 12 meses, a receita líquida da companhia atingiu R$ 10,5 bilhões, o maior patamar de sua história.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado somou R$ 1,3 bilhão, representando um crescimento de 25% sobre o valor registrado no primeiro trimestre de 2015. Mais um recorde para a companhia registrado no primeiro trimestre de 2016, o Ebtida acumulado dos últimos 12 meses foi de R$ 5,6 bilhões. A margem Ebitda ficou em 52% neste primeiro trimestre, dois pontos percentuais acima do verificado em igual período do ano passado.

A geração de fluxo de caixa livre foi um dos destaques da Fibria no primeiro trimestre de 2016, atingindo R$ 615 milhões antes dos investimentos no projeto Horizonte 2 (de ampliação da unidade da empresa em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul), um crescimento de 65% em relação a igual período de 2015. No acumulado dos últimos 12 meses, antes dos dividendos, dos investimentos no projeto Horizonte 2 e da aquisição de terras efetuada ao final de 2015, o fluxo de caixa livre superou R$ 3 bilhões, resultado inédito para a companhia.

A companhia encerrou o primeiro trimestre de 2016 com dívida líquida de US$ 2,9 bilhões. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida/Ebitda denominada em dólar, ficou em 1,86 vezes, abaixo dos limites estabelecidos pela Política Financeira da empresa.

“As agências de classificação de risco Fitch e S&P reafirmaram, este ano, o rating Grau de Investimento BBB- com perspectiva estável para a Fibria dada a robusta capacidade de geração de fluxo de caixa da companhia,  em função de sua competitividade em custos e de sua disciplina na gestão financeira, mesmo num ambiente de deterioração das condições econômicas e de instabilidade política, que resultaram em rebaixamentos da nota de crédito do país”, diz Guilherme Cavalcanti, diretor de Finanças e Relações com Investidores da Fibria.

Fonte: Fibria